domingo, 3 de setembro de 2017

É Agrotóxico, e não defensivo agrícola

Reproduzo aqui artigo publicado recentemente pelo professor Adilson D. Paschoal (professor aposentado da ESALQ-USP), que na década de 1970 cunhou o termo agrotóxico. Nesse texto, ele explica porque é essa a palavra que deve ser usada e não 'praguicida', 'pesticida', nem muito menos 'defensivo agrícola', como querem os ruralistas do Congresso Nacional.

Apenas complemento que os ambientalistas da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN), especialmente José Lutzenberger e Flávio Lewgoy, e da ADFG/Nat Brasil, como Magda Renner, foram lutadores importantíssimos para que o termo "agrotóxico" se popularizasse e constasse na legislação sobre o tema. O professor Paschoal não menciona, mas a primeira é a Lei Estadual do Rio Rio Grande do Sul (Nº 7.747), de 1982, que inspirou as demais. A Lei nacional veio só em 1989 (Lei Nº 7.802). 

O termo agrotóxico é uma vitória da luta ambiental, portanto, não podemos abrir mão dele. Trocar por "defensivo agrícola" seria, além de eufemismo, um retrocesso imenso. Precisamos lutar contra isso, de novo. 

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