sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Primavera Silenciosa de Rachel Carson em "As quatro estações"

Capas em inglês (1962) e primeira edição em português (1964)

Já divulgamos em post anterior que os programas de história ambiental "As quatro estações", apresentados pela professora Regina Horta Duarte (produzidos pela Rádio da UFMG), estão sendo disponibilizados em canal no Youtube. Hoje compartilhamos aqui no blog um programa em especial, sobre o livro Primavera Silenciosa, da bióloga Rachel Carson.

Essa importantíssima obra já foi objeto de postagem em A Voz da Primavera, aliás, a mais visitada do blog, com mais de 400 acessos, desde sua publicação, em 18/11/2012, um ano atrás. Creio que essa procura se deve à relevância e atualidade do tema, abordado de forma apaixonada e pioneira por Carson, há mais de 50 anos: os graves tipos de contaminação causadas pelo uso de agrotóxicos. 

Mais do que isso, a bióloga teceu uma crítica contundente ao comportamento humano em relação à natureza. A ética que a humanidade aplicava aos elementos naturais, utilizando-os apenas como "recurso" para obter ganhos financeiros estava levando a um caminho errado, segundo Carson. Com o passar do tempo, essa ética tem se tornado ainda mais agressiva à natureza. Os problemas ambientais em geral e o caso dos pesticidas especialmente só se agravaram. Por isso, a leitura de Primavera Silenciosa permanece atual, tanto para os movimentos ambientalistas,  como para pesquisadores, representando uma preciosa fonte nos estudos de história ambiental. 

LINK para o programa no Youtube:


Quem ainda não leu o post do ano passado sobre os 50 anos de Primavera Silenciosa, pode fazê-lo clicando AQUI

Um comentário:

  1. O mais impressionante é que os fatos demostraram que ela e tantos outros ambientalistas estavam e estão certos, e no entanto não foi suficiente para os governos e seus ideólogos apresentarem alternativas eficazes ao modelo econômico atual. Isso nos leva a pensar na curiosa, mórbida e desastrosa característica do ser humano: decidir sem fazer o uso mais indicado da razão, colocando sempre em primeiro lugar (nesses casos) seus interesses imediatos, orientando-se por sentimentos como a vaidade, a ganância e o desejo de poder. Por isso, o discurso sozinho não resolve, é preciso ação... Movimentos sociais sempre!

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