Entrevista do Prof. José Augusto Pádua à Revista de História da Biblioteca Nacional
Edição de Junho de 2012
Mudanças climáticas. Catástrofes naturais.
Devastação de florestas. Consumo desenfreado. Quem ainda não se sentiu
angustiado com a possibilidade do fim do planeta? Para o historiador José
Augusto Pádua, este é, na verdade, um momento de oportunidades. “Ao invés de
ver tudo isso na defensiva ou como um entrave, devemos encarar a coisa como uma
alternativa”, diz o doutor em Ciências Políticas pelo Instituto
Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), ex-coordenador da
área de florestas do Greenpeace na América Latina e autor de Um sopro
de destruição,entre outros livros.
Professor da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, ele é um dos pioneiros no Brasil no estudo da História Ambiental, um
campo de pesquisa que se propõe a repensar a relação entre o homem e a
natureza. Com a carreira dividida entre as salas de aula, as bibliotecas e a
militância ambiental, nosso entrevistado faz um alerta: o que está em jogo hoje
não é o planeta, mas os sistemas complexos que os humanos criaram para
sobreviver nele. “Essa ideia de que nós vamos salvar o mundo é muito
arrogante”, afirma.
Nesta conversa, ele fala sobre o surgimento da
História Ambiental e lembra do encontro com Warren Dean, um dos pioneiros desta
área nos EUA. Pádua também chamou a atenção para o legado da Rio 92, sobre as
alternativas energéticas do Brasil, e se destaca a centralidade do país com a
Rio+20: “O Brasil é um país central na discussão ambiental global”.
REVISTA DE HISTÓRIA Como a questão do meio
ambiente surgiu no campo da História?
JOSÉ AUGUSTO PÁDUA A
História Ambiental propriamente dita surge na década de 1970. O primeiro curso
com esse título foi dado em 1972, na Universidade da Califórnia, em Santa
Bárbara. Mas é claro que nas décadas anteriores, especialmente em trabalhos
sobre história regional, já podemos ocasionalmente encontrar sofisticadas
análises de cunho histórico-ambiental. O impulso ocorrido a partir de 1970 está
relacionado a um fenômeno que não para de crescer: a explosão de questões da
vida na agenda política. É o caso das mudanças climáticas, das poluições, da
engenharia genética etc. O crescimento dessa agenda ambiental global, por sua
vez, se relaciona com uma série de transformações muito profundas que
aconteceram nos últimos dois séculos, especialmente a partir de meados do século
XX, quando há um crescimento enorme da população, do consumo de energia e das
escalas da presença humana no planeta.
RH Este crescimento da presença humana no
planeta também afetou outras áreas do conhecimento?
JAP Todas as ciências foram
desafiadas O que é absolutamente normal, já que a prática científica não está
divorciada das inquietações da vida social. Na mesma época, por exemplo,
surgiram a Economia Ecológica, a Sociologia Ambiental, o Direito Ambiental.
Agora, não quero dar a impressão de que a História Ambiental nasce apenas de
fora para dentro. Assim como a voz das ruas, também foram fundamentais algumas
mudanças epistemológicas marcantes que vieram acontecendo no conhecimento
científico e no próprio conceito de natureza. Uma delas foi o impressionante
alargamento dos marcos cronológicos utilizados para estudar o mundo natural. No
final do século XVIII, por exemplo, Buffon ousou afirmar que a Terra devia ter
uns 70.000 anos. Hoje trabalhamos com um planeta de 4,5 bilhões de anos!
Outra mudança foi a adoção de um enfoque cada vez mais radicalmente histórico
por parte das ciências naturais. Isso começou com muita força na Biologia, com
o Darwinismo, com a ideia de que as espécies se constroem no tempo. Hoje em
dia, quando falamos em universo, nos referimos a algo em expansão, galáxias se
fundindo, estrelas nascendo. As palavras-chave da História Ambiental são essas:
dinamismo, inter-relação, interações complexas ao longo do tempo.
RH Os anos 60 e 70 também foram marcados
por uma maior amplitude de temas da História. Que impacto isso teve na
consolidação de temas ambientais?
JAP No século XX ocorreu um
processo de ampliação do leque temático utilizado na pesquisa histórica. A
História Ambiental é parte dessa ampliação. Não se trata de reduzir a história
humana aos aspectos biofísicos, mas de incluir essa dimensão, junto com fatores
econômicos, culturais etc., no coração da análise histórica. Isso já vinha
sendo feito antes dos anos 70, por meio de historiadores interessados em
repensar com maior sofisticação as relações entre natureza e sociedade. E isso
aconteceu inclusive no Brasil. A gente pega, por exemplo, Gilberto Freyre. O
livro Nordeste, de 1936, é uma tentativa de repensar essa relação
da cana com a água, os animais, as matas, os solos, os homens. O Sérgio Buarque
de Holanda segue pela mesma trilha em Caminhos e fronteiras,
tecendo análises muito finas sobre o tipo de vestuário, de alimentação e de
plantas que eram usados para se sobreviver no interior do país. Então, hoje,
com a existência institucional da História Ambiental, a gente recupera toda
essa literatura e a reutiliza para criar um campo de investigação mais
consciente de si mesmo. Foi o que fizeram os primeiros historiadores
ambientais.
RH Quem são eles?
JAP Bom, nos Estados Unidos
existe um certo protagonismo na pesquisa em História Ambiental. E nós tivemos
uma sorte muito grande – e eu, uma sorte pessoal maior ainda. Afinal, um dos
criadores desse campo nos Estados Unidos foi um brasilianista, Warren Dean. Ele
era um historiador econômico, que tinha escrito sobre a história da
industrialização de São Paulo, sobre o café no Vale do Paraíba. Eu o conheci em
1982, na véspera de minha formatura na PUC-Rio. Foi fascinante. Até porque eu
já vinha estudando temas ecológicos e buscava, espontaneamente, fazer uma ponte
com a história. Dean me fez ver que vários historiadores tinham a mesma
inquietação, como Donald Worster, Alfred Crosby e William Cronon.
Hoje esse tipo de investigação está presente nos vários continentes. Nós temos,
por exemplo, uma Sociedade Latino-Americana e Caribenha de História Ambiental
(Solcha). Existe uma produção historiográfica cada vez maior, com forte
intercâmbio internacional.
RH Como essas pesquisas podem influenciar a
discussão sobre o meio ambiente?
JAP É um tema sensível, pela
forte presença do debate público sobre esses assuntos. É muito importante não
politizar a pesquisa histórica, embora seja ilusório imaginar que ela possa ser
completamente livre de componentes políticos. Mas a História Ambiental não
busca uma participação política explícita. Isso fica a cargo de cada
pesquisador como cidadão. Agora, o que acontece é que o enfoque histórico é
muito revelador para quem está trabalhando na área ambiental, seja em termos de
políticas públicas, de ativismo etc. Ele permite entender os problemas em uma
perspectiva mais ampla. Então, existe uma certa busca de conhecimentos e
argumentos históricos pelos diferentes atores da cena ambiental.
RH Como surgiu no Brasil a consciência de
que nossos recursos naturais não eram infinitos?
JAP Penso que o mito da
natureza inesgotável é um elemento central na construção do território e da
sociedade no Brasil. Mas já no final do século XVIII pode-se observar, entre homens
de ciência e alguns representantes do Estado, e mesmo alguns fazendeiros, uma
preocupação com a maneira destrutiva como o processo de ocupação da terra
estava se dando. Era um processo muito regionalizado. Podemos pensar a formação
do Brasil através da lenta integração de manchas de ocupação territorial mais
intensa. Nessas manchas, as práticas econômicas eram bastante devastadoras em
relação às florestas, aos solos e à fauna regional. O uso do fogo era muito
difundido. Alguns poucos analistas dizem que a sociedade brasileira era
cuidadosa em relação ao meio ambiente até o século XX. Para mim, isso não faz
sentido. O conjunto da população era relativamente pequeno e a ocupação
territorial era fragmentada. Mas nessas manchas regionais, os modos de ocupação
da terra eram predatórios. O que aconteceu depois é que esses modos de ocupação
vieram se ampliando, se integrando e avançando na direção de novas fronteiras
nas matas de araucária, no cerrado, na Floresta Amazônica.
RH E a Mata Atlântica?
JAP Exemplifica o que acabei
de dizer. Modos destrutivos de ocupação aparecem desde os engenhos no século
XVI. Mas a grande destruição agregada da Mata Atlântica se dá no século XX, com
as tecnologias industriais e o impressionante crescimento da população e da economia
brasileiras.
RH Então os aspectos ecológicos estão muito
presentes na História do Brasil?
JAP Não é à toa que somos o
único país do mundo com o nome de uma árvore. Agora, não é uma homenagem à
árvore e sim a um indicador de destruição. O pau-brasil simboliza o processo de
apropriação agressiva de solos, biomassa e biodiversidade que marca
profundamente a História do Brasil. O país se formou em um movimento
macro-histórico impressionante de transformação ecológica. Veja tudo o que
representou a introdução nas paisagens locais de plantas exóticas, como a
cana-de-açúcar, o café, a soja e o eucalipto. Se não fossem dois animais
exóticos (o boi e o cavalo), dificilmente você teria tido um território tão
grande na América portuguesa. E os colonizadores de fato tiveram a inteligência
de não destruir florestas para colocar gado, como infelizmente se faz hoje na
Amazônia. Eles moviam o gado para biomas mais abertos do território, para a
caatinga, para o cerrado, para o pampa, para os campos naturais da Amazônia. E
isso não é determinismo geográfico, é a realidade da interação humana com o
mundo onde vive.
RH O que acha de iniciativas como a criação
do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro?
JAP Essa floresta urbana não
é totalmente nativa nem totalmente reflorestada. Nela ocorreu um fenômeno ainda
mais interessante. Houve uma sinergia entre a ação humana e os movimentos da
natureza. Porque as montanhas do Rio tinham sido bastante desflorestadas na
primeira metade do século XIX por causa do café, do carvão etc. Isso gerou
áreas desmatadas e degradadas. A falta de água na cidade, que vinha dessas
montanhas, foi usada como recurso político para financiar um projeto que
envolveu a nata da intelectualidade do Império. A ideia, inclusive, era levar
depois o reflorestamento para outras regiões. Mas, apesar das dezenas de
milhares de mudas plantadas, o grande reflorestador foi a natureza. Quando o
café migrou para o Vale do Paraíba, a própria natureza já começou um movimento
de recomposição da floresta. A capacidade regenerativa dos trópicos é algo com
que podemos contar ainda hoje nos esforços para recuperar a saúde de tantas
áreas degradadas.
RH Quais são os modelos de conservação da
natureza que vigoram hoje?
JAP Pode-se dizer que existem
dois grandes paradigmas modernos para a conservação da natureza. Um deles é
mais utilitário, voltado para conservar o funcionamento dos ecossistemas e o
equilíbrio climático no sentido de não prejudicar a economia e as demandas
concretas das sociedades humanas. Esse enfoque foi dominante no século XIX,
inclusive no Brasil E, na verdade, continua dominante até hoje no debate
político sobre o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Agora, existe
um outro paradigma que vem da tradição romântica, desde o século XVIII,
defendendo o valor intrínseco, estético e espiritual da natureza. Mas as coisas
não são estanques. Os dois paradigmas se misturam pelo caminho. De todo modo,
acho óbvio que precisamos repensar nosso lugar no planeta, pelo menos através
de um “antropocentrismo esclarecido”.
RH O que é isso?
JAP É a ideia de que temos o
maior interesse, como espécie, em não destruir a atual configuração da natureza
do planeta, muito benéfica, de maneira geral, para as civilizações humanas. A
Terra, em sua longuíssima duração, já passou por enormes transformações e
flutuações biofísicas. As condições atuais são excelentes. Mas algumas
flutuações, que para a manutenção da biosfera terrestre não representam
qualquer risco, para as sociedades humanas podem ser fatais. Por exemplo: mais
quatro ou cinco graus de temperatura média são perfeitamente absorvíveis pelo
planeta. Os sistemas se reorganizam e continuam funcionando. Agora, para as
civilizações humanas, este nível de aumento de temperatura é catastrófico.
Então, quem está mais ameaçado somos nós. Não se trata do desaparecimento do
ser humano, mas da inviabilização de estruturas complexas criadas pela
civilização.
RH Isso desfaz aquele lema de “vamos salvar
o mundo”.
JAP Exatamente. Uma leitura
histórica mais ampla nos leva a repensar lugares-comuns. Este é um planeta de
4,5 bilhões de anos, e o Homo sapiens vive nele há uns 200.000
anos. A vida na Terra já superou desafios muito maiores do que qualquer coisa
que possamos provocar com as nossas armas atômicas, por exemplo. A ideia de que
nós vamos salvar o planeta é muito arrogante. Mas existem ameaças graves e
concretas às bases materiais que garantem a reprodução das civilizações
humanas.
RH A historiografia dá atenção às mudanças
ambientais?
JAP Nem sempre. Mas é
fundamental entender a historicidade dos problemas e das visões ambientais. O
conhecimento histórico deveria ser importante, por exemplo, para não se
repetirem na Amazônia os modelos devastadores que vigoraram na Mata Atlântica.
RH E de que forma essa análise da História
Ambiental pode se relacionar, por exemplo, com a exploração do petróleo?
JAP Neste caso, estamos
vivendo uma situação macro-histórica muito irônica. As reservas de petróleo são
relativamente grandes, mas as de carvão são muito maiores. Só que não vamos
poder usar esses estoques de combustíveis fósseis por causa das consequências
sistêmicas gravíssimas que sua queima representa para o aquecimento do planeta.
Então são barreiras de um novo tipo, baseadas em um conhecimento cada vez maior
dos sistemas ecológicos planetários. É importante que o público perceba a
dimensão do que representou o uso massivo dos combustíveis fósseis na
transformação da vida humana no planeta. Foi uma revolução radical, que se
confunde com a própria modernidade. Em 1800, menos de 2% da população humana
era urbana. Hoje já estamos próximos de 60%. Em apenas 200 anos. O que
representará, para uma civilização cada vez mais globalizada, o imperativo de
descarbonizar a economia, de reduzir fortemente o teor de combustível fóssil e
buscar fontes limpas e renováveis de energia? O que isso representará em termos
sociais e culturais? Estudando a História, as dimensões desse dilema se colocam
com muita clareza.
RH Como o Brasil se posiciona em relação às
negociações ambientais desde a Rio 92?
JAP A primeira coisa que eu
acho importante observar é como o Brasil é um país central na discussão
ambiental global. Não é por acaso que a Rio 92 aconteceu aqui e que a Rio+20
também será realizada por estas bandas. Hoje em dia, quando você fala em países
emergentes, a China e a Índia se destacam no curto prazo pelo tamanho da
população. O tamanho e a importância ecológica do território saltam aos olhos
no caso do Brasil. A realidade do país, por outro lado, faz com que aqui
tenhamos que enfrentar ao mesmo tempo o problema da poluição causada pela
miséria mais abjeta e pela tecnologia mais sofisticada. Somos uma espécie de
laboratório. A Rio 92 trouxe uma nova perspectiva, consagrou a ideia do
desenvolvimento sustentável e produziu tratados internacionais que estão em
processo de aperfeiçoamento, de tentar uma implementação real – e teve um peso
que acho que a Rio+20 não vai ter.
RH O que espera da Rio+20?
JAP Penso que um ponto-chave
no debate contemporâneo, que vai se repetir na Rio+20, é que a solução para os
dilemas que estamos vivendo implica a necessidade de mudanças estruturais mais
amplas, nos modos de vida, nos padrões de produção e consumo, nos sistemas
educacionais. A ideia da Rio+20 é justamente discutir essas questões
conceituais. Mas ela corre o risco de ficar apenas na retórica, até pelo fato
de não negociar mudanças legislativas concretas.
RH Como o Brasil tem se posicionado nesses
encontros?
JAP O Brasil tem uma tradição
de reflexão intelectual sobre o assunto que já é bastante antiga. Agora, nós
tínhamos uma tradicional dificuldade em transformar essas ideias na
implementação concreta de leis e políticas públicas. Quando a discussão começou
a crescer no nível global, a participação inicial do Brasil foi muito
conservadora. Em Estocolmo, em 1972, a participação do Brasil foi muito mais de
resistência do que de proposição. De lá para cá, houve um avanço muito grande.
RH Poderia citar um desses avanços?
JAP De 2003 para cá, o Brasil
criou cerca de 73% das áreas protegidas do planeta. O desmatamento na Amazônia
teve uma inflexão importante, caiu quase 70% na última década. Tanto no nível
da produção intelectual, da pesquisa acadêmica, quanto da diplomacia e da política,
houve um desenvolvimento muito grande. É um dos países que mais discutem a
questão ambiental no cotidiano do debate político. Mas ainda existem muitas
resistências para avançar nesse campo, seja na política interna ou na
diplomacia.
RH Como se explica isso?
JAP É preciso uma mudança de
mentalidade. Basta uma visão histórica mais ampla, aberta ao futuro, para
perceber o muito que o Brasil tem a ganhar no mundo das energias renováveis,
por exemplo. É do nosso maior interesse adotar um manejo mais inteligente do
território, disciplinando as fronteiras de ocupação econômica, não deixando que
práticas predatórias destruam as suas grandes riquezas ecológicas. Ao invés de
vermos a temática ambiental como um entrave, na defensiva, devemos ver tudo
isso como uma grande oportunidade para o país. Penso que é por aí que devemos
caminhar.
Verbetes
Darwinismo
Teoria evolucionista do biólogo Charles Darwin
(1809-1882), segundo a qual sobrevivem ao tempo as espécies que melhor se
adaptam ao meio ambiente, e transmitem aos seus descendentes características
dessas mudanças.
Gilberto Freyre (1900-1987)
Antropólogo nascido em Pernambuco, é considerado
um dos grandes autores da historiografia brasileira. Escreveu, entre outros
títulos, o clássico Casa-Grande & Senzala (1933).
Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982)
Historiador e autor de Raízes do
Brasil (1936), interpretação da realidade nacional que marcou a década
de 1930 e as gerações seguintes. Identificou no colonialismo elementos centrais
da formação social e psicológica do brasileiro.
Donald Worster
Professor de História na Universidade de Kansas
e um dos pioneiros da História Ambiental nos EUA. Defende uma percepção da
natureza voltada para a conservação e para a maneira como esta afetou a
humanidade.
William Cronon
Professor da Universidade de Wisconsin-Madison,
foi presidente da Sociedade Americana de História Ambiental. Discute as
representações culturais da natureza e suas implicações nos problemas
ambientais modernos.
Obras do autor
Desenvolvimento, Justiça e Meio Ambiente. Belo
Horizonte: Editora da Universidade Federal de Minas Gerais, 2009 (organizador).
Um Sopro de Destruição: Pensamento Político e
Crítica Ambiental no Brasil Escravista (1786-1888).Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004. v. 1.
Annihilating Natural Productions: Nature´s
Economy, Colonial Crisis and the Origins of Brazilian Political
Environmentalism (1786-1810). Environmentand History,
Cambridge, v. 6, nº 3, 2000.
“ONascimentodaPolíticaVerdenoBrasil:FatoresExógenos
eEndógenos”. In Leis, H. (org.). Ecologia e Política
Mundial. Rio de Janeiro: Vozes, 1991, v. 1.
Link original da entrevista AQUI.
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