Foi disponibilizado para download gratuito o livro Retrato da repressão política no campo: Brasil (1962-1985) - Camponeses torturados, mortos e desaparecidos, escrito pelas antropólogas Ana Carneiro e Marta Cioccari, uma publicação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA, Brasília, 2011, 360 páginas).
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Em defesa da vida: Programa Frente a Frente com Ana Paula Maciel
O que o derretimento do gelo no Ártico tem a ver com a nossa vida, com o nosso clima?
A ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel ficou conhecida internacionalmente, depois de ter sido presa pelo governo russo por ter participado de protestos contra a implantação de plataformas de petróleo da Gazprom no Ártico.
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Ana Paula protestando na prisão russa. Fonte: Revista Fórum |
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Documentário "Famintos por mudança"
Excelente documentário sobre alimentação, Famintos por mudança expõe a verdade sobre o que a maioria das pessoas come nos Estados Unidos, e que vem causando uma epidemia de obesidade no país. Mas esse problema também atinge o Brasil, e o documentário pode ser aplicado ao nosso contexto.
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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Abrolhos: Conexão Marinha
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Vista aérea do Parque Nacional de Abrolhos (Foto: ICM-Bio) |
O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, com área de cerca de 91.300 hectares, foi a primeira reserva marinha do Brasil, criada pelo Decreto nº 88.218, de 6 de abril de 1983, e compõe o bioma Marinho.
O local é um paraíso de beleza e riqueza ecológica. Segundo o pesquisador Rodrigo Leão de Moura, "é o único local do país onde se pode encontrar praticamente todas as espécies de corais do Atlântico Sul em um único mergulho". Apesar disso, é um local extremamente ameaçado pela sobrepesca, exploração de petróleo e mineração.
No documentário abaixo, podemos acompanhar o importante trabalho realizado pelos colaboradores da ONG Conservação Internacional na pesquisa e preservação do parque. Apesar da importância fundamental dessa reserva, ela protege menos de 1% do Banco de Abrolhos. Como outras áreas ricas em biodiversidade no Brasil, podemos perceber o descaso histórico das autoridades com a preservação de seu patrimônio natural - insubstituível.
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Resenha de Nature's Economy
Uma história das ideias ecológicas:
Resenha de um clássico da história ambiental
WORSTER, Donald. Nature’s Economy: A History of Ecological Ideas. New York: Cambridge University Press, Second Edition 1994, 15th printing 2011, 507 p.
Resenha de um clássico da história ambiental
Por Elenita Malta Pereira,
na Revista Latino-Americana de História (2013)
WORSTER, Donald. Nature’s Economy: A History of Ecological Ideas. New York: Cambridge University Press, Second Edition 1994, 15th printing 2011, 507 p.
Antes de
se constituir um campo do conhecimento, na segunda metade do século XIX, a
ecologia já era praticada como uma “economia da natureza”. É o que nos revela o
livro Nature’s Economy: A History of Ecological Ideas, um dos mais importantes
clássicos da história ambiental, publicado pela primeira vez em 1977,
reeditado, revisado e ampliado em 1994, mas, infelizmente, ainda não traduzido
para a língua portuguesa. Seu autor, Donald Worster, Professor emérito do
Departamento de História da Universidade do Kansas, é o mais ilustre
historiador da área, tendo publicado vários livros e artigos relevantes.
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
A ‘caixa preta’ do grande irmão no admirável mundo novo
Por Elenita Malta Pereira
Desde maio de 2013, quando o norte-americano Edward Snowden
divulgou, por meio do jornal britânico The Guardian, documentos que
comprovam o esquema de vigilância internacional da Agência Nacional de
Segurança dos Estados Unidos (National Security Agency, ou NSA), a
imprensa brasileira e mundial tem dado destaque ao episódio, muitas vezes
relacionando-o à distopia criada por George Orwell, em seu livro 1984 (publicado
em 1949). O escritor inglês imaginou um mundo dividido entre três Estados
totalitários (Oceania, Eurásia e Lestásia), que teriam controle total sobre a
população, através de mecanismos de escuta e da teletela, uma espécie de “olho
que tudo vê” instalada em quase todos os lugares. Em parte, a previsão de
Orwell se tornou realidade, no entanto, o mundo em que vivemos no século 21 se
parece mais com o de outra famosa distopia, escrita bem antes, pelo também
inglês Aldous Huxley.
No totalitarismo de Admirável Mundo Novo (de
1932), a vigilância e o controle também existem, mas exercidos pelo
condicionamento total dos seres humanos, do embrião ao adulto. Desde o tempo de
bebê, são fixados preconceitos e crenças, através da hipnopedia (hipnose
durante o sono), visando formar adultos fascinados pelas inovações
tecnológicas, consumo e diversão. O Estado mantém as pessoas numa espécie de
felicidade eterna, embalada pelo soma, a droga perfeita, que faz
esquecer os problemas, evita tristeza e mau-humor e ainda ajuda a dormir bem,
tudo isso sem efeitos colaterais aparentes. Para completar o caráter admirável
desse mundo, a medicina consegue evitar doenças e até mesmo acabar com a
aparência de velhice do rosto e do corpo; no entanto, a juventude e beleza
eternas cobram o preço bem cedo: “A juventude quase intacta até os sessenta anos,
e depois, zás! O fim.”
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